O 2.º Encontro Anual das Agendas Mobilizadoras e Agendas Verdes para a Inovação Empresarial decorreu ontem em Santa Maria da Feira, com a participação da New Space Portugal. Uma oportunidade para partilhar os resultados concretizados até ao momento por este grupo de trabalho, como a evolução da Constelação Atlântica, que vai endereçar mercados globais de sustentabilidade e de segurança.
Num evento que marcou com a presença do Primeiro-Ministro, António Costa; o Ministro da Economia, António Costa Silva; a Ministra da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Elvira Fortunato; a Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva; e a Ministra da Coesão Territorial, Ana Abrunhosa; a Agenda New Space Portugal apresentou-se com uma área expositiva para mostrar e reforçar o plano de concretizar o projecto mais ambicioso de sempre no sector espacial nacional.
O objetivo é desenvolver, lançar e operar, até ao final do próximo ano, perto de 30 novos satélites com a bandeira portuguesa, um desígnio antecipado na semana passada com o lançamento do nanosatelite MH-1, projeto liderado pelo CEiiA e a Thales Edisoft Portugal, dois dos parceiros que integram este consórcio. Uma réplica em tamanho real do MH-1 – o segundo satélite desenvolvido totalmente em Portugal a ir para o Espaço – esteve, aliás, em exibição neste evento, organizado pelo IAPMEI no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), do qual a New Space Portugal é beneficiária.
“A importância do Espaço” foi tema em destaque no programa Sociedade Civil, da RTP2, que contou com a participação de quatro organizações que integram a Agenda New Space Portugal: GEOSAT, CEiiA, Omnidea e N3O.
Durante a conversa, discutiu-se o desenvolvimento que o setor espacial português está a viver e a capacidade de atrair e reter talento para os projetos inovadores em curso. Projetos que, ao longo da próxima década, ambicionam posicionar o País como uma nação espacial, promovendo a tecnologia desenvolvida em Portugal nos mercados globais de Sustentabilidade, Segurança e Defesa.
Também se abordou a necessidade de mecanismos de investimento eficazes que permitam ao País consolidar uma ‘economia do novo espaço’, reforçando a importância desta aposta num setor tão estratégico como o setor espacial, atualmente em aceleradíssimo crescimento a nível mundial.
Programa completo aqui.