Durante dois dias, o futuro do setor espacial em Portugal passou pela Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto, reunindo universidades, estudantes, empresas e instituições ligadas à investigação e à Defesa em torno de um debate comum: o panorama atual da educação aeroespacial no país e o seu potencial para moldar a próxima década da indústria nacional.
O palco deste encontro foi a 1.ª edição da Space Education Summit – organizada pela New Space Portugal e pelo grupo de trabalho que reúne as universidades com formação nesta área – e contou com contributos de instituições como a Força Aérea Portuguesa e a Agência Espacial Portuguesa, culminando na visão inspiradora de John Wensveen, Presidente da International Space University. O encerramento ficou a cargo da Secretária de Estado da Ciência, Ana Paiva, que reforçou o compromisso com um setor espacial que dê visibilidade e oportunidades ao talento nacional.
Em paralelo, decorreu uma feira expositiva dinamizada pelos núcleos de estudantes de engenharia de universidades de todo o país, assim como por organizações que têm vindo a investir de forma consistente nas novas gerações, como o CEiiA e o seu programa SLI – Sustainable Living Innovators, que acaba de abrir candidaturas para a edição deste ano, sob o tema: “Da Lua para a Terra – Como é que as tecnologias para a exploração da Lua podem melhorar a nossa vida na Terra?”
“A importância do Espaço” foi tema em destaque no programa Sociedade Civil, da RTP2, que contou com a participação de quatro organizações que integram a Agenda New Space Portugal: GEOSAT, CEiiA, Omnidea e N3O.
Durante a conversa, discutiu-se o desenvolvimento que o setor espacial português está a viver e a capacidade de atrair e reter talento para os projetos inovadores em curso. Projetos que, ao longo da próxima década, ambicionam posicionar o País como uma nação espacial, promovendo a tecnologia desenvolvida em Portugal nos mercados globais de Sustentabilidade, Segurança e Defesa.
Também se abordou a necessidade de mecanismos de investimento eficazes que permitam ao País consolidar uma ‘economia do novo espaço’, reforçando a importância desta aposta num setor tão estratégico como o setor espacial, atualmente em aceleradíssimo crescimento a nível mundial.
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